Entidade social que atende ostomizados solicita apoio dos parlamentares na tribuna social da sessão ordinária da Câmara
A representante da entidade, a assistente social Cleide Machado, falou dos desafios da instituição e agradeceu o apoio dos vereadores
Imagem por Divulgação e Texto por Divulgação - 12/11/2025 às 16:17
- Atualizado 12/11/2025 às 16:17
O Instituto Brasileiro de Reflexologia e Terapias Complementares (Ibrapper) foi tema da Tribuna Social durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Sorocaba, nesta terça-feira, 11. A assistente social Cleide Machado, pós-graduada em Gerontologia e Constelação Sistêmica Familiar e Organizacional, falou em nome do instituto e agradeceu o apoio dos vereadores à entidade, que atende pacientes ostomizados.
A representante do Ibrapper – instituto que tem 25 anos de existência – falou da campanha “Novembro Verde”, alertando para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que utilizam bolsas coletoras devido a cirurgias intestinais ou respiratórias. Segundo ela, há cinco anos o Ibrapper assumiu o cuidado dos ostomizados, após o Hospital Regional de Sorocaba interromper o atendimento com bolsas coletoras.
“Hoje, na região, somente o Instituto Ibrapper atende os ostomizados”, afirmou Cleide Machado, acrescentando que o instituto recebe semanalmente oito novos pacientes que fizeram cirurgia na Santa Casa de Misericórdia, incluindo bebês prematuros de 27 semanas. Disse, ainda, que o instituto não tem recebido ajuda do governo estadual e reiterou seus agradecimentos à Prefeitura e à Câmara pelo apoio.
O Ibrapper oferece serviços como psicologia, fisioterapia e terapias complementares, atendendo cerca de 400 pacientes em Sorocaba e região. Cleide Machado explicou os desafios logísticos e financeiros da entidade, como o alto custo das bolsas coletoras e de suprimentos como spray, pasta e pó, além dos custos de tratamentos como quimioterapia e radioterapia que exigem trocas frequentes.
“Se o paciente está fazendo quimioterapia e radioterapia, a bolsa não segura. Às vezes a pessoa troca duas no dia e os convênios não querem oferecer essa bolsa, que custa cerca de 300 reais”, contou. Também falou do atendimento domiciliar para acamados que usam múltiplas bolsas. No final de sua fala, o presidente da Casa, Luis Santos, e vários vereadores expressaram seu apoio à entidade.
Cleide Machado usou a tribuna a pedido do vereador Rafael Militão (Republicanos), com anuência do plenário e do presidente da Casa, que anunciou ter solicitado à equipe técnica da Câmara que implemente o “Novembro Verde” no visual do Legislativo.