Sorocaba chega aos 369 anos sendo a 26ª cidade do País com maior potencial de consumo

Sorocaba chega aos seus 369 anos com números expressivos no que se refere ao seu potencial de consumo, já que entre os 5.565 municípios, Sorocaba é a 26ª cidade com maior potencial de consumo do País e, no mercado paulista, está na 8ª posição.

Sorocaba chega aos 369 anos sendo a 26ª cidade do País com maior potencial de consumo Imagem por Divulgação e Texto por Divulgação
  • 15/08/2023 às 12:52
  • Atualizado 15/08/2023 às 12:52
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Sorocaba chega aos seus 369 anos com números expressivos no que se refere ao seu potencial de consumo, já que entre os 5.565 municípios, Sorocaba é a 26ª cidade com maior potencial de consumo do País e, no mercado paulista, está na 8ª posição.

Os sorocabanos deverão consumir até o final deste ano cerca de R$ 29,19 bilhões. Esse é o potencial de consumo do município identificado em estudo anual realizado pelo IPC Maps, da IPC Marketing Editora, sobre o perfil econômico do país.

O levantamento da IPC Marketing utiliza como base para os dados as informações de fontes oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Getulio Vargas (FGV), a Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep) e o Ministério da Fazenda.

Pelo estudo, a classe B sorocabana desponta como a de maior potencial de consumo no município, com participação de 43,3%. Em valores, o estudo mostra que essa classe social/econômica deverá consumir até o final deste ano R$ 12,51 bilhões. Já a classe C caiu de uma participação de 35% em 2017 para 31,8% neste ano, com um potencial de consumo da ordem de R$ 9,20 bilhões.

Ou seja, as duas classes somadas representam mais de 80% de todo o bolo da população com poder de compra. Já a média de consumo per capita é de R$ 53,42 mil no ano. A classe D/E deverá consumir neste ano R$ 1,61 bilhão, enquanto que o potencial de consumo da classe A deve atingir neste ano R$ 5,58 bilhões.

Entre as principais

A manutenção do lar é o item que mais consome dinheiro entre os sorocabanos. Ou seja, mais de 27,4% de todo gasto anual são destinados a cobertura de despesas fixas como aluguel, contas de luz, água, telefone, gás, imposto predial, condomínio, serviços domésticos, entre outros. O valor chegará a R$ 7,96 bilhões.

Na sequência aparece os gastos com veículo próprio, que deverá consumir até o final do ano cerca de R$ 3,22  bilhões. Em seguida, vem a alimentação no domicílio, no valor de R$ 2,35 bilhão. Para se ter ideia, em 2016, esse item consumiu R$ 1,8 bilhão do orçamento do sorocabano. Com transporte público o valor que os sorocabanos deverão gastar chega a R$ 401,8 milhões.

Comer fora de casa deve representar mais de R$ 1,15bilhão. Já os gastos com medicamentos devem chegar a R$ 886,97 milhões, enquanto que com planos de saúde R$ 1,13 bilhão.

O sorocabano, segundo o estudo, também deve gastar R$ 546,76 milhões com recreação e cultura, enquanto que com viagens o valor deve chegar a R$ 426,75 milhões. Já com fumo o valor será de R$ 143,22 milhões e com bebidas 293,18 milhões.

A operadora de caixa Suzana de Aguiar, de 38 anos, relata que Sorocaba “se desenvolveu muito” nos últimos anos, oferecendo uma gama muito grande de estabelecimentos dos mais variados ramos e que agora não precisa ir para a capital ou outra cidade para procurar por um determinado produto ou segmento de lazer e alimentação. “Antes a gente tinha que ir para São Paulo para comprar uma coisa que a gente não achava aqui, agora a gente acha quase tudo. Restaurante, por exemplo, tem para todos os gostos e bolsos”, disse.

O economista Ricardo Oliveira ressalta que Sorocaba vem se destacando cada vez mais no cenário econômico, colocando-a já algum tempo comopotencial para investimentos. “A economia de nosso país começa a se recuperar, hoje recentemente a queda na taxa básica de juros e deverá cair ainda mais nos próximos meses. Isso ajuda muito. Com nível de inflação menor, queda dos juros e da inadimplência, aumento do nível de emprego... Isso tem estimulado os setores da atividade econômica. É a chamada ciranda financeira: pessoas consumindo mais, empresas fabricando mais e, consequentemente, vendendo mais e gerando mais empregos. O resultado: aumento do potencial de consumo", explicou.

O economista destaca ainda que Sorocaba apresenta tanto indústrias como empresas do setor de comércio e serviços diversificado e especializado, o que também minimiza os altos e baixos de segmentos e, por outro lado, produz mão-de-obra qualificada, ou seja, com renda maior dos trabalhadores.