Audiência pública confirma que SOS não será instalado na Avenida Juvenal de Campos

Debate promovido pelo vereador Fábio Simoa reuniu autoridades municipais, vereadores, lideranças comunitárias e moradores de diversos bairros

Audiência pública confirma que SOS não será instalado na Avenida Juvenal de Campos Imagem por Divulgação e Texto por Divulgação
  • 13/08/2025 às 13:58
  • Atualizado 13/08/2025 às 13:58
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A Câmara Municipal de Sorocaba realizou, na noite desta terça-feira, 12, audiência pública para debater a mudança de local do SOS (Serviço de Obras Sociais). O encontro, proposto pelo vereador Fábio Simoa (Republicanos), aconteceu no auditório do Colégio Uirapuru e contou com a participação de autoridades municipais, parlamentares, representantes de entidades e da sociedade civil.

Participaram da audiência os vereadores Dylan Dantas (PL), Fernando Dini (PP), Izídio de Brito (PT) e Jussara Fernandes (Republicanos); a secretária de Governo, Samyra Toledo; a secretária de Cidadania, Ana Cláudia Fauaz; o secretário Jurídico, Douglas Domingos de Moraes; o ouvidor-geral do Município, Evandro Bueno; o presidente do Conseg Centro, Hamilton Ferreira da Silva; além de líderes comunitários, representantes de associações de bairro e moradores das regiões impactadas.

O vereador Fábio Simoa destacou que a audiência atendeu à demanda de ouvir diretamente a população sobre um tema considerado complexo e de grande interesse público. “O SOS é fundamental para atender a população em situação de rua, mas é preciso garantir a segurança e a tranquilidade dos bairros. Ouvimos os moradores e, diante das preocupações apresentadas, buscamos junto ao Executivo uma solução que atenda a todos”, afirmou.

Durante o encontro, a secretária de Governo, Samyra Toledo, informou que o prefeito Rodrigo Manga determinou a interrupção do trâmite administrativo da permuta que envolveria a instalação do SOS na Avenida Juvenal de Campos. Segundo ela, será enviado à Câmara um novo projeto de lei alterando a finalidade da área e incluindo expressamente a vedação da implantação do serviço no local. “O processo administrativo foi paralisado e vamos encaminhar à Casa uma proposta que atenda às demandas da comunidade, preservando a segurança da região”, explicou.

A mudança de local atende reivindicações de moradores e comerciantes dos bairros Jardim Sandra, Jardim Emília, Jardim Santa Fé, Jardim Faculdade, Campolim e adjacências, que participaram da audiência para expor preocupações com a instalação do serviço na região. Representantes da sociedade civil ressaltaram a importância do diálogo entre o Legislativo, o Executivo e a comunidade para encontrar alternativas que conciliem o atendimento social com a preservação da qualidade de vida nos bairros.