Bloco "Depois a gente se vira" abre o Carnaval de Rua nesta sexta-feira em Sorocaba

Concentração do bloco, que faz seu 34º desfile pelas ruas da cidade, está marcada para às 19h, na Av. Dr. Eugênio Salerno

Bloco "Depois a gente se vira" abre o Carnaval de Rua nesta sexta-feira em Sorocaba Imagem por Divulgação e Texto por Divulgação
  • 17/02/2023 às 12:10
  • Atualizado 17/02/2023 às 12:10
Compartilhe:

Tempo de leitura: 00:00

 Após dois anos sem sair às ruas, devido à pandemia de Covid-19, o Bloco Depois a Gente se Vira abre, nesta sexta-feira, dia 17, o carnaval de rua sorocabano, como já é tradição na cidade. A concentração será na Av. Dr. Eugênio Salerno, 396 (em frente ao Bar do Argentino),  a partir das 19h, e o desfile, a partir das 22h30, segue pela Eugênio Salerno, Praça Nove de Júlio, ruas Moreira César e Cesário Mota, até a Praça Frei Baraúna, onde termina o percurso. 

Considerado o mais antigo de Sorocaba, o Depois a Gente se Vira realiza seu 34º desfile como símbolo de resistência, irreverência e cultura. Criado pelo primeiro proprietário do Bar Depois, o professor Nilo Seiffert, e pelo amigo, o professor José Orivaldo Simonetti, junto com antigos frequentadores do bar, o Bloco foi inspirado pela Banda de Ipanema - criada pelos jornalistas de "O Pasquim".  Assim como sua fonte de inspiração, o Depois também desfila de forma independente, sem cordas, e tendo como regra a diversão e a irreverência. 

O desfile é acompanhado de trio elétrico e pelo o som da banda Samba Rasgado, com muito samba e marchinhas carnavalescas que embalam a concentração. Durante o trajeto, o vocalista Marcelo Theto é o responsável por entoar os versos do samba já conhecido dos foliões e foliãs: "Delira, Oh Delira! Delira nessa noite de emoção. Esqueça todas as tristezas da vida. Depois a Gente se Vira". 

Homenagem 

Há alguns anos, o Bloco passou a ser gerido pela Associação Cultural Bloco Depois a Gente se Vira e a, anualmente, homenagear um personagem ou grupo da classe artística sorocabana, que ilustra a camiseta comercializada como forma de ajudar nas despesas para a saída do desfile. 

Neste ano, a homenageada é Ana Maria Duarte, artista plástica, atriz, diretora de teatro, professora de arte-educação e poeta. Ana Duarte é uma artista inconformada, que faz de sua vida uma ode à arte, produzindo peças que indicam do que ela é feita: de amor à cultura e às pessoas carentes de arte.

A expectativa da organização é reunir centenas de pessoas na concentração e desfile, uma vez que os frequentadores do bloco estavam saudosos pelo seu retorno após a pandemia.