Detran-SP: primeiro emplacamento sobe 23% em um ano e deixa 2024 perto da marca de 1 milhão de carros novos
Em 10 meses, órgão de trânsito soma 950 mil registros de placas para veículos saídos da fábrica; marca de 1 milhão foi alcançada pela última vez há dez anos, em 2014
- 06/11/2024 às 18:00
- Atualizado 06/11/2024 às 18:00
O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) encerrou outubro com um número de primeiros emplacamentos 23% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado. Foram emplacados 105.680 veículos zero quilômetro, contra 85.998 em outubro de 2023.
O crescimento na demanda, que tem se repetido ao longo do ano, deixa o volume de primeiro emplacamento do ano próximo de uma marca histórica. De janeiro a outubro, o Detran-SP registrou 950.000 pedidos de placas para automóveis recém-saídos da fábrica, quantidade próxima a 1 milhão, marca que não é alcançada desde 2014.
Nos três primeiros trimestres do ano, o Estado de São Paulo já havia atingido o maior volume de emplacamentos em uma década: 845.619, praticamente todo o volume do ano de 2022 (849.458) e algo próximo ao computado de janeiro a setembro de 2014 (863.051), ano que ainda guarda as maiores marcas recentes do setor.
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“O mercado está aquecido e o Detran-SP trabalha para acompanhar e dar suporte a essa demanda, que é tanto de empresas como de consumidores. A expectativa, que vem se confirmando, é de que 2024 seja um grande ano para a indústria”, afirma Vinicius Novaes, diretor de Veículos do Detran-SP, órgão vinculado à Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD), do governo paulista.
Há ainda outra marca que indica a procura também por veículos usados. Outubro registrou o recorde de transferência de veículos no ano: foram 470.000. Em outubro de 2023, o Detran-SP registrou 400.886 transferências. Mais de 35% destes documentos transferidos no mês passado tiveram emissão automatizada, um aumento de 109% em relação à automatização de transferências em setembro.
“Os números mostram uma intensa movimentação no mercado: ao lado da aquisição de veículos novos, cresce a de automóveis usados. De um jeito ou de outro, aumenta a troca de carros na garagem”, diz Vinicius Novaes.