SEM ILUMINAÇÃO: Pista de caminhada do Parque Santa Bárbara é alvo de reclamações

Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 01/02/2019 às 17:18
  • Atualizado 12/09/2022 às 17:18
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Um dos maiores bairros da Zona Oeste da cidade, os munícipes do Parque Santa Bárbara estão revoltados com a situação da pista de caminhada do bairro. Margeado pela avenida Américo Figueiredo e as ruas Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior e Nilza Neves Zuliani, o local é uma das maiores áreas de lazer do município, mas está com sua iluminação deficiente, mato alto em alguns pontos e sem câmeras de videomonitoramento.

A reportagem do Jornal Z Oeste esteve no local nesta semana e ouviu as reclamações dos munícipes. Projeto para ser um espaço de lazer e convivência, a academia ao ar livre e os bancos de madeira estão depredados e inutilizáveis. Além disso, não há nenhum bebedouro e ou banheiro público.

Diego Pateli, de 22 anos, afirma morar em uma das travessas da rua Luiz Gonzaga do Nascimento. O repositor evita passar pelo local durante à noite. “Quem tenta andar no meio da pista não consegue”, afirma. Milton Ferreira, de 72 anos, diz que ali ficam usuários de drogas. “Na pista tem uma ponte. À noite, não dá pra utilizar ela, então tem que dar a volta no parque. Não vou pela ponte para evitar transtornos”, explica.

Esta insegurança também é compartilhada por Railda Santana, de 31 anos. Uma de suas quatro filhas precisa passar pelo local à noite, durante o período de aulas. “Moro aqui há 14 anos e sempre foi assim. Não há segurança nenhuma. Quando ando por aqui, passo pela ciclovia, pedindo pra chegar em casa”.

Já Wilson Vitti, que afirma morar na rua Nilza Zuliani, trabalha à noite e teme todas as vezes que chega em casa. “Chego entre 23h e 0h. Faz um ano e meio que moro aqui, e a pista era iluminada. Aí as lâmpadas começaram a queimar e não foram trocadas. Também não vejo a Guarda Civil Municipal fazer ronda”, lembra.

Quem gosta de praticar esportes, prefere frequentar o parque pela manhã. É o caso da empresária Thais Magalhães, de 38 anos. Ela tem uma loja no bairro há três anos e mora ali há seis meses. “Frequento bastante o parque, mas sempre de manhã. Até assim eu fico com medo, porque muitos ficam no mato, fumando. É um parque maravilhoso, mas vive vazio por causa disso. É mal aproveitado”, finaliza.

 

Resposta

Questionada, a Prefeitura de Sorocaba não especificou quantas lâmpadas estão queimadas, ou quando elas serão trocadas. “Equipes técnicas da Prefeitura de Sorocaba vão ao local para avaliar a questão da iluminação, da academia ao ar livre e da necessidade de poda das árvores para tomar as providências necessárias”, disse, em nota. Já em relação à insegurança dos frequentadores, a nota encaminhada declara que a GCM faz rondas preventivas na cidade com base nas ocorrências nos próprios municipais. “Prova disso, é que em 2018 foi registrada apenas uma ocorrência naquele parque”, afirma o Executivo.