Confusão no cemitério: Mulher é enterrada por engano em jazigo de outra família

“Ela já ficou dez dias na UTI, nós velamos o corpo, e ainda temos que passar por isso?”. Este é o questionamento feito por Kátia Yoko, 37 anos, depois de presenciar do enterro da tia, Aparecida da Silva Franco, que tinha 69 anos.

A tia de Kátia estava internada e morreu devido a uma parada respiratória nas primeiras horas da manhã de ontem (26). O corpo foi velado na Ofebas e enterrado no cemitério Memorial Park, na manhã de hoje (27), porém os coveiros acabaram depositando o caixão no jazigo errado. “O correto era o 393, mas a enterraram no 293. A gente viu que o nome estava errado e reclamamos, mas nos atenderam mal”, afirma Kátia.

Procurado, o cemitério respondeu por meio de sua assessoria de imprensa que, em nota, afirmou ter feito três checagens antes do sepultamento, como é feito normalmente. “Imediatamente após o problema ser detectado, a questão foi resolvida, inclusive com a presença dos seus familiares e da única filha da senhora Aparecida, a qual compreendeu nossa situação e aceitou nossas desculpas naquele momento”, informa a nota. O cemitério informou ainda que ofereceu à família o ressarcimento do valor das despesas do sepultamento em dobro, “mesmo sabendo que a dor gerada pela perda de um ente querido e o desconforto causado pelo ocorrido não se amenizam financeiramente”, ressalta. A direção do cemitério também informou que abriu uma sindicância interna para apurar os responsáveis pelo equívoco, e que “em 21 anos de existência e com mais de 10.200 sepultamentos realizados, esta foi a primeira vez que um fato como este aconteceu neste cemitério”.