Fernanda Garcia questiona o Executivo sobre novo contrato com CNSA para coleta de resíduos sólidos

A vereadora requer informações detalhadas sobre o contrato entre a Prefeitura de Sorocaba e o Consórcio Novo Sorocaba Ambiental

Fernanda Garcia questiona o Executivo sobre novo contrato com CNSA para coleta de resíduos sólidos Imagem por Divulgação e Texto por Divulgação
  • 26/04/2024 às 12:21
  • Atualizado 26/04/2024 às 12:21
Compartilhe:

Tempo de leitura: 00:00

A vereadora Fernanda Garcia (PSOL), por meio de requerimento destacado e aprovado na sessão ordinária desta quinta-feira, 25, questiona o Executivo sobre o novo contrato entre a Prefeitura Municipal e o Consórcio Novo Sorocaba Ambiental (CNSA) para coleta de resíduos sólidos.

“Não é de hoje que a questão da coleta de lixo é uma preocupação da cidade e desta Casa. Sorocaba não tem um local específico para a destinação dos resíduos sólidos, que são levados em caminhões para um espaço alugado no aterro sanitário de Iperó”, observou a vereadora ao destacar seu requerimento na tribuna.

Com base em resposta do Executivo a um requerimento anterior em que tratava do assunto, Fernanda Garcia observa que o valor atual do contrato é de R$ 143.622.756,48 por 12 meses, enquanto o contrato emergencial relativo ao semestre anterior era de R$ 61.467.666,96.

Segundo os dados obtidos pela vereadora, houve a ampliação do serviço de varrição de 6.667,81 para 7.470,08 quilômetros (R$131,88 por quilômetro), mais dois sanitários (R$25.977,69 por unidade) e a inclusão da operação e manutenção de seis ecopontos (R$ 93.909,06 por unidade).

“Apesar de aumentar o trabalho de varrição em quase mil quilômetros, o quadro de pessoal da CNSA permanece com 511 funcionários, a mesma quantidade do contrato anterior e sem reajuste salarial”, argumenta Fernanda Garcia, solicitando novas informações sobre o novo contrato e o aumento de R$ 20 milhões, um aumento que, no seu entender, só seria aceitável se houvesse um avanço no investimento em reciclagem e nas cooperativas de coleta seletiva.

Fernanda Garcia sustenta que a falta de uma política de reciclagem na cidade encarece o serviço de coleta de lixo. “O volume de material que vai para o aterro sanitário aumenta o valor pago pela Prefeitura, pois ela paga por toneladas coletadas. Se esses resíduos fossem tratados, com a reciclagem do material mais pesado, o custo diminuiria”, disse, lamentando o fato de que a reciclagem em Sorocaba não chega a 3% do volume de resíduos sólidos.

O requerimento da vereadora contou com aparte do vereador João Donizeti Silvestre (União Brasil), líder do governo na Casa, que concordou com a necessidade de se aumentar a reciclagem de resíduos sólidos na cidade e se comprometeu a se debruçar sobre o assunto em busca de mais informações.