Carlos Leite critica situação da merenda e fala de suas representações no MP

O vereador Carlos Leite (PT) visitou o Jornal Z Norte na semana passada. Durante a visita, o vereador petista falou de diversos assuntos, incluindo a questão da merenda e o processo que pode levar ao impeachment da Presidente Dilma Rousseff, que é do mesmo partido do parlamentar.

“A questão da merenda é uma novela que vem se arrastando há muito tempo. Não acredito que dê pra resolver no começo do ano. É mais uma promessa que não será cumprida. Carlos Leite criticou ainda a prorrogação do contrato com a empresa ERJ. “Não tem lógica esse contrato com a ERJ. Deveria fazer como outros contratos que ele fez. A CPI já deu pistas para ele tomar algumas decisões e ele não tomou”, diz. “As desculpas que eles dão com relação a merenda são muito ruins”, alega. As alegações são fracas e não convencem mais”, fala sobre o tema.

Recentemente, Leite representou a situação no Ministério Público. “O que esperamos do MP é que puna pela falta de seriedade de se resolver essa situação crucial que afeta as crianças e as famílias. O que esperamos é que se aja com muito rigor. Não dá para tolerar tanta espera”, diz.

Outra representação de Leite diz respeito a barragem de Alumínio. Conforme, há informações de que já ocorreu vazamento da barragem há algum tempo. A ideia é verificar a questão da segurança da obra. “Para nós é uma preocupação muito grande. A Prefeitura de Sorocaba já deveria ter se posicionado”, comenta.

Carlos Leite também criticou o Prefeito Antonio Carlos Pannunzio e saiu em defesa de Dilma Rousseff. “Até parece que quem está administrando Sorocaba é a Dilma e não o prefeito. Ele só sabe jogar a culpa para o governo federal. A cidade tem os impostos e os recursos dela. Ele precisa fazer uma boa administração. O município não vai e Sorocaba está em uma situação difícil”, desabafa.

Por fim, Carlos Leite também comentou a abertura do processo que pode levar ao impeachment da Presidente. “Entendo que o pedido de impeachment da Presidente Dilma não tem base jurídica para se sustentar. Trata-se de uma iniciativa da oposição profundamente calçada na incapacidade de aceitar a derrota nas urnas, somada ao desespero do Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que tenta manter seu mandato mesmo diante dos inúmeros escândalos que têm sido revelados sobre ele. Ou seja, Cunha se usa da chantagem e se vinga porque não tem conseguido a complacência que queria, e a oposição usa-se disso como instrumento para tentar desestabilizar o sistema político nacional”, termina.