Elize Matsunaga é indiciada em Sorocaba por suposto uso de documentos falsos

Elize Matsunaga é indiciada em Sorocaba por suposto uso de documentos falsos Imagem por Reprodução/Netflix e Texto por Adriano Castor/Jornal Z Norte
  • 27/02/2023 às 21:56
  • Atualizado 27/02/2023 às 21:56
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A Polícia Civil de Sorocaba indiciou Elize Matsunaga, que foi condenada a 16 anos de prisão por ter matado e esquartejado o marido Marcos Kitano Matsunaga e estava cumprindo a pena em regime semiaberto. Ela foi indiciada na tarde desta segunda-feira (27) pelo 8º Distrito Policial de Sorocaba por uso de documento falso.

Elize compareceu no 8º DP nesta segunda-feira para prestar esclarecimentos juntamente com o seu advogado, foi ouvida pela autoridade policial e logo depois foi liberada com o compromisso de comparecer todas as vezes que for chamada.

Segundo informações apuradas pelo Jornal Z Norte. Uma denúncia anônima captada pelo disque denúncia, a informação de que Elize Matsunaga atualmente trabalha numa empresa de obras em condomínios de luxo. Porém para ser contratada pela empresa, precisava da apresentação dos antecedentes criminais.

O serviço de inteligência do 8º DP com as informações, levantaram que o atestado criminal apresentado para a empresa era modificado de outra pessoa, na qual foram alterados os dados qualificativos e também a alteração do QRCODE, além da supressão dos dois últimos dígitos de autenticação.

A Polícia Civil então pediu autorização judicial para realizar uma operação que foi desencadeada na manhã desta segunda-feira (27) chamada de Operação Nada Consta.

A operação foi realizada na cidade de Franca-SP onde foi apreendido um computador notebook de propriedade da investigada.

Já em Sorocaba, os policiais civis estavam monitorando desde as primeiras horas da manhã o veículo que está na posse de Elize Matsunaga, quando próximo das 12h a motorista foi abordada e conduzida até a 8º Delegacia de Polícia.

Na Delegacia, com a presença de seu advogado, Elize foi interrogada e formalmente indiciada por uso de documento falso, sendo depois liberada, porém tendo de comparecer toda a vez que solicitada para prestar esclarecimentos.

Segundo apurado pelo Jornal Z Norte, Elize Matsunaga confirmou que trabalha numa empresa prestadora de serviços,  afirmou em seu depoimento que para adentrar no condomínio para trabalhar ela mostrava sua cédula de identidade, e questionada sobre os documentos mencionados, ela desconhece quem os tenha emitido.

Os aparelhos apreendidos irão agora ser periciados e a Polícia Civil irá formalmente comunicar ao Juízo das Execuções Penais sobre os fatos que ocorrem nesta segunda-feira.

Elize Matsunaga foi liberada para o regime semiaberto em maio de 2022, e uma das condições da permanência para manter o benefício seria manter uma trabalho fixo.