Mães organizam protesto em frente à escola Matheus Maylasky

- 06/02/2018 às 22:16
- Atualizado 12/09/2022 às 22:16
Na tarde desta terça-feira (06), a equipe do Jornal Z Norte foi procurada por mães de alunos da Escola Municipal Matheus Maylasky. De acordo com os familiares, os alunos não podem mais ficar dentro da escola depois do término das aulas e, agora, de acordo com mais denúncias, a direção da unidade está obrigando os estudantes a saírem e trancando o portão. Essa nova medida não agradou aos pais e mães dos estudantes, que alegam que esperar na rua pode ser perigoso para as crianças.
Por causa disso, um grupo de mães está organizando uma manifestação em frente à escola para chamar atenção da direção e tentar reverter a situação. O protesto está marcado para esta quarta-feira (07), às 12h, horário de saída dos alunos.
Gabriela Antonelli, 29, mãe de uma das alunas, comenta sobre os perigos da localização da escola, que fica entre o viaduto Jânio Quadros e a ferrovia, no Centro. “Os alunos são colocados para fora da escola, assim que bate o sinal, e são obrigados a ficar esperando suas vans ou pais na rua. Sendo que o local é usado frequentemente por usuários de drogas e moradores de ruas que usam a ferrovia como banheiro,” explica Gabriela.
Juliana Mellotto, de 33 anos, que também tem filhos na escola, contou sobre a nova medida para barrar os estudantes. “A diretora que não é efetiva, colocou um portão isolando o jardim e o parque, parque esse que foi reformado com
dinheiro da Associação de Pais e Mestres (APM), mas ela não quer que as crianças tenham mais acesso.” A mãe ainda complementa falando sobre as mudanças. “Ano passado eles falavam que as crianças não podiam ficar na rua porque era perigoso. Esse ano falam que eles não podem ficar na escola,” lembra Juliana.
Questionada sobre o assunto, A Secretaria de Educação de Sorocaba informou que não houve mudanças quanto aos atendimentos, “os alunos cujos pais se atrasam para buscar seus filhos na escola são encaminhados pelos inspetores – que fazem os cuidados nos portões – para permanência na área interna até que os mesmos venham buscá-los,” explicou em nota. A diretora da escola foi procurada, mas não se encontrava na escola até o fechamento dessa matéria.