Sorocaba registra 1ª morte por dengue

Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 06/08/2019 às 16:46
  • Atualizado 12/09/2022 às 16:46
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O Boletim Epidemiológico Nº 16 foi divulgado pela Secretaria da Saúde (SES) nesta segunda-feira (5). O documento emitido e elaborado pela Vigilância em Saúde do município, traz dados referentes aos casos de arbovirose (dengue, chikungunya, zika e febre amarela) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza e sarampo.

De acordo com a SES, Sorocaba registrou 1.009 casos confirmados de dengue (867 autóctones, 102 importados e 40 indeterminados), 67 de chikungunya (61 autóctones, 4 importados e 2 indeterminados) e um caso importado de febre amarela, infectado na cidade de Cajati. Nenhum caso de zika foi registrado. Foi recentemente confirmado um caso de óbito por dengue ocorrido em junho, sendo a paciente do sexo feminino de 54 anos, sem comorbidades.

Em relação aos casos de influenza, em 2019, foram confirmados 23 casos de SRAG. Houve seis óbitos, sendo quatro por Influenza A(H1N1), um óbito por Influenza B e um óbito por Influenza A.

A Secretaria da Saúde (SES), por meio da Vigilância Epidemiológica Municipal, identificou cinco casos autóctonesconfirmados de sarampo em Sorocaba. Diante destas confirmações, ações de bloqueio foram realizadas de forma empenhada por equipes de saúde com o objetivo de identificar todas as pessoas que tiveram contato com ospacientes no período de transmissão.

O sarampo é uma doença viral aguda, altamente contagiosa, que cursa com febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas no corpo. A transmissão do vírus do sarampo é direta, de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelidas pelo doente. O período de incubação é de uma a duas semanas.

A principal medida para evitar a introdução e transmissão do vírus do sarampo é a vacinação da população suscetível, aliada a um sistema de vigilância de qualidade e suficientemente sensível para detecção oportuna de qualquer caso suspeito de sarampo.

A secretária da Saúde, Kely Schettini, afirma que não há motivo para pânico por parte da população. “Desde que a Vigilância Epidemiológica Municipal toma ciência da suspeita, imediatamente diversas ações foram e estão sendo realizadas em parceria com nossas Unidades Básicas de Saúde para a prevenção do agravo”, orienta.

Vacinação

Vale ressaltar que a vacinação de rotina contra sarampo é indicada a partir de um ano de idade. Pacientes até 29 anos são considerados como adequadamente vacinados após terem recebido duas doses da vacina. Demais adultos nascidos a partir de 1960 deverão ter comprovado apenas uma dose da vacina. É considerado suspeito de sarampo todo paciente que independentemente da idade e da situação vacinal, apresentar febre e exantema maculopapular acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite.