Sorocaba tem primeiro caso de microcefalia com suspeita de relação com zika

Sorocaba tem primeiro caso de microcefalia com suspeita de relação com zika Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 24/02/2016 às 18:25
  • Atualizado 12/09/2022 às 18:25
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Sorocaba tem o primeiro caso de microcefalia com fortes suspeitas de relação com o zika vírus. As informações foram repassadas pela Secretaria de Saúde (SES) do município na manhã desta quarta-feira (24). Durante a coletiva, o secretário Francisco Fernandes também divulgou informações atualizadas com relação ao número de dengue e de febre chikungunya. Há ainda uma segunda suspeita de microcefalia.

“São dois casos até agora com suspeita de microcefalia, um ainda intra-uterino, aguardando o nascimento, para se ter certeza. Nesse momento, tendo a microcefalia confirmada, nós iremos colher sangue do bebê, sangue da mãe, e encaminhar para o Adolf Lutz para se ter certeza de zika ou não. Já o caso de nascido no município com microcefalia, nesse caso, tanto o sangue da mãe quanto do bebê foram encaminhados e há uma relato da mãe de que na 23ª semana houve uma viagem para o Rio Grande do Norte. Então reforça muito a suspeita de zika vírus, neste caso, pelo fator deslocamento”, afirma José Fernandes. O bebê nasceu a duas semanas em uma unidade particular da cidade.

Fernandes destacou as preocupações com as doenças da cidade. “São duas coisas básicas: primeiro que é a época de proliferação do mosquito da dengue e a preocupação e que a dengue não se alastre no município. Nós não estamos livres disso até o mês de maio. Essa possibilidade existe. Já com relação as outras patologias – chikungunya e zika vírus – a preocupação é que não tenhamos a disseminação dessas doenças no município. É importante a gente frisar que todos os casos, hoje, 100% dos casos vieram de fora.  A necessidade é bloquear os casos na cidade”, afirma.

 

Números

Conforme a SES, há quatro casos de zika confirmados e 16 sob investigação. Com relação a dengue são 97 casos em 2016, 30 a mais que o último boletim de fevereiro. Quase a metade dos casos é importada. 97,8% das analises são descartadas, ou seja, não são positivas para a dengue.

No caso da febre chikungunya, são sete casos confirmados e oito sob investigação.