Pacientes à espera de transplante podem consultar posição na fila pelo app do Poupatempo
Os pacientes acompanhem de forma intuitiva e prática o andamento de seu cadastro e atualizações
- 13/09/2024 às 17:45
- Atualizado 13/09/2024 às 17:45
O Governo de São Paulo agora oferece uma nova facilidade para pacientes que estão na fila de espera por um transplante de órgão ou tecido. A posição na fila pode ser consultada a partir de hoje pelo aplicativo do Poupatempo, disponível para celulares com sistema operacional Android e IOS.
Com a nova ferramenta desenvolvida por meio do programa de Saúde Digital da Secretaria de Estado da Saúde (SES), os pacientes terão mais agilidade e transparência no processo, permitindo que os pacientes acompanhem de forma intuitiva e prática o andamento de seu cadastro e atualizações.
No estado de São Paulo, atualmente, mais de 24 mil pessoas aguardam na fila por um transplante de órgão ou tecido. O Sistema Estadual de Transplantes adota critérios como gravidade do caso, tempo de espera e compatibilidade para garantir uma distribuição justa.
Como funciona a fila de transplante em São Paulo?
Compete ao Sistema Estadual de Transplantes (central de transplantes) realizar a gestão do cadastro técnico dos potenciais receptores que aguardam por um transplante no Estado de São Paulo. Todo paciente que necessita de um transplante, deverá ser inscrito neste cadastro por uma equipe transplantadora que realizará todo o seu acompanhamento durante o pré-transplante como também após o procedimento.
Além disso, a central estadual de transplantes realiza a distribuição dos órgãos de todos os doadores viabilizados, seguindo critérios técnicos definidos por lei para gerar a seleção dos potenciais receptores aptos a receber o transplante. Alguns destes critérios consideram: igualdade do grupo sanguíneo ABO seguido de compatibilidade; o tempo de inscrição do receptor (classificação por ordem cronológica de inscrição); relação antropométricas (como peso e altura) entre doador e receptor e, para casos graves, com risco eminente de morte, situações de priorização.