José Crespo tenta reaver mandato com ação no TJ-SP

José Crespo tenta reaver mandato com ação no TJ-SP Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 21/08/2019 às 14:32
  • Atualizado 12/09/2022 às 14:32
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Depois de ter uma decisão indeferida em 1º instância na Vara da Fazenda Pública de Sorocaba, o ex-prefeito José Crespo (DEM) tenta reaver seu mandato com uma ação no tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O advogado de defesa, Márcio leme, protocolou um recurso nesta terça-feira (20), pedindo que o órgão anule a Comissão Processante da Câmara Municipal que cassou o mandato do democrata.
Anteriormente, a juíza da Vara da Fazenda Pública de Sorocaba, Karina Jemengovac Pereza, havia negado o pedido de análise em caráter de urgência feito por Leme.
No documento protocolado no TJ-SP, a defesa de José Crespo pede a anulação alegando que Hudsson Pessini (MDB) teria interesses pessoais com a cassação do ex-prefeito. “Na condição de ‘relator’, o vereador, namorado/companheiro da vice-prefeita, oponente política do prefeito, com interesse pessoal e beneficiário direto da cassação,” afirma no recurso.
Em outro trecho do pedido, Márcio Leme reitera o pedido de urgência do processo, que foi negado pela magistrada de Sorocaba. “Data venia, o entendimento da juíza merece reforma, porquanto a probabilidade do direito restou demonstrada por meio dos documentos acostados com a petição inicial a ensejar a concessão da Tutela de Urgência, conforme se demonstrará,” discorreu o advogado.
Ainda sobre o parlamentar do MDB, a peça destaca que a participação do relator foi decisiva no parecer da CP, que orientou pela cassação de Crespo. “O voto do vereador Hudson Pessini no âmbito da Comissão Processante, na condição de relator, fora decisivo para o encaminhamento da votação em plenário,” argumenta Leme.
Depois de protocolado, a defesa do ex-chefe do executivo aguarda um posicionamento do TJ-SP que pode, em tutela de urgência, reaver o cargo de José Crespo. O democrata deixou sua função no último dia 1 de agosto, devido ao caso do falso voluntariado que envolvia a ex-assessora Tatiane Polis.