Vereador defende compra de equipamentos para Guarda Civil Municipal

Vereador defende compra de equipamentos para Guarda Civil Municipal Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 22/07/2014 às 17:03
  • Atualizado 12/09/2022 às 17:03
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Marinho Marte (PPS) também cobra a revogação de decretos que, segundo guardas municipais, estão prejudicando o trabalho da corporação

 

“A Guarda Civil Municipal necessita, com urgência, de investimentos na aquisição de equipamentos e na valorização de seus recursos humanos.” É o que afirma o vereador Marinho Marte (PPS), após ser procurado por guardas civis municipais que reivindicam melhorias para a corporação e se queixam de decretos do Executivo, que, segundo eles, retiram direitos e benefícios dos guardas, como o pagamento de horas extras.

 “Segundo relato dos guardas municipais, as viaturas não são revisadas e já houve casos em que as rodas dianteiras se desprenderam, o que poderia ter causado vítimas fatais”, afirma Marinho Marte, que, por meio de ofício encaminhado ao prefeito municipal, solicita a revisão periódica e obrigatória das viaturas, principalmente em relação à direção e aos freios.

Outra queixa, segundo Marinho Marte, é quanto aos revólveres antigos e sem manutenção que ainda são usados por vários guardas municipais, gerando dúvida quanto à sua eficácia. Diante disso, o vereador solicita a compra de armamento novo para substituir os revólveres antigos, lembrando que “os guardas municipais são importante força auxiliar da segurança pública e têm realizado frequentes diligências na apreensão de entorpecentes, uma atividade de alto risco”.

“Avalanche de decretos” – De acordo com Marinho Marte, os guardas municipais também se queixam da “avalanche de decretos” em relação aos funcionários que trabalham em regime de plantão de 12/36 horas, reduzindo direitos e ampliando deveres, como a proibição de abonar falta nos feriados e pontos facultativos, incluindo a véspera e o dia subsequente a essas datas, bem como o corte de 50% das horas extras em dias de ponto facultativo.

“Outra queixa é quanto a um novo decreto que permite ao comandante convocar o guarda municipal em menos de 24 horas em seu dia de folga, por qualquer motivo e não apenas em caso de calamidade pública, como ocorria antes. Os guardas querem que a convocação seja feita com maior antecedência”, afirma Marinho Marte, ressaltando que a reivindicação é justa, evitando que o guarda seja privado da convivência com a família em seu dia de folga.

A promoção por ato de bravura também é objeto de queixas, segundo Marinho Marte. “Consta que alguns guardas municipais receberam promoção por ato de bravura à revelia da comissão encarregada de analisar tais casos, o que, em tese, pode ser sintoma de alguma forma de apadrinhamento”, afirma o vereador, enfatizando que esse tipo de promoção deve decorrer exclusivamente do mérito profissional.