De acordo com boletim Sorocaba não tem caso de influenza

De acordo com boletim Sorocaba não tem caso de influenza Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 07/09/2016 às 16:43
  • Atualizado 12/09/2022 às 16:43
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A Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), da Secretaria da Saúde (SES) de Sorocaba apresentou nesta segunda-feira (05) o boletim epidemiológico da Influenza. De acordo com as informações, não há qualquer caso aguardando resultado de exame até esta data.

As informações apresentadas são referentes ao período que compreende as Semanas Epidemiológicas (SE) de 01 a 34, além dos casos notificados de 01 de janeiro a 27 de agosto. A DVE destaca que o período de maior atividade viral no município ocorreu entre as Semanas Epidemiológicas (SE) 15 a 24, que compreende os meses de abril a junho.

De acordo com a SES a vigilância é realizada por meio do monitoramento de Síndrome Gripal (SG), em Unidade Sentinela (US), e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de casos internados.

O diretor de área de Vigilância em Saúde, Rafael Reinoso, explica que neste ano a sazonalidade teve seu início antes do habitual, especialmente na região noroeste do Estado de São Paulo e na região metropolitana da cidade de São Paulo, com a ocorrência de óbitos.

Em Sorocaba foram 214 notificações de SRAG. Destas, 51 (23,8%) foram confirmados para Influenza A (H1N1) e 163 (76,2%) classificadas como SRAG não especificada (descartadas para influenza).

Do total de 46 óbitos por SRAG, 12 (26,1%) foram confirmados para Influenza A(H1N1) e 34 (73,9%) foram classificados como SRAG não especificada.

No município a campanha de vacinação se encerrou oficialmente no dia 17 de junho e foram aplicadas 184.584 doses. No entanto, a vacinação continua em todas as Unidades Básicas de Saúde, durante os respectivos horários de funcionamento, para o grupo de risco priorizado pelo Ministério da Saúde e enquanto houver estoques da vacina.

Cobertura

Da população de risco de Sorocaba, a imunização registrou 119% de cobertura pela campanha nacional. O percentual foi encabeçado pelos idosos com mais de 60 anos, que receberam 72.363 doses, o que significa a imunização de 109,8% desse público, estimado em 65.906 pessoas.

O segundo grupo com maior registro de vacinas aplicadas é o de crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. Receberam 38.150 doses, representando 107,08%. Depois, estão as puérperas, com 1.198 mulheres vacinadas e 106,87% do total de cobertura; trabalhadores da saúde, com 17.492 imunizações e 103,22%; e, por fim, gestantes, com 5.719 doses e 83,86%.

Dos portadores de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, 34.453 pessoas foram imunizadas; dos outros grupos sem comorbidade, 10.967; da população privada de liberdade, 4.065; e dos funcionários do sistema prisional, 671.