Aumento dos casos de dengue deixa Saúde em alerta máximo

Aumento dos casos de dengue deixa Saúde em alerta máximo Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 12/01/2015 às 18:36
  • Atualizado 12/09/2022 às 18:36
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Somente entre os dias 1 e 3 de janeiro deste ano, foram confirmados 16 casos da doença em Sorocaba; transmissão observada na cidade no segundo semestre de 2014 é atípica.

 

A Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES), por meio da Área de Vigilância em Saúde, divulgou nesta segunda-feira (12) o primeiro boletim epidemiológico da dengue de 2015. Para a equipe da Vigilância em Saúde, os dados são preocupantes: somente entre os dias 1 e 3 de janeiro deste ano, foram confirmados 16 casos na cidade, sendo 15 autóctones e um importado. Além disso, o documento aponta que a doença tem apresentado alterações nos padrões de transmissão: enquanto em anos anteriores o período compreendido entre os meses de julho e novembro era considerado “silencioso”, em 2014 observou-se o aumento no número de casos a partir do final de setembro.

A diretora da Vigilância em Saúde da SES, Daniela Valentim dos Santos, faz uma análise dos dados apresentados pelo primeiro boletim do ano. “Entre os dias 29 de junho de 2014 e 3 de janeiro de 2015 foram notificados 2.138 casos suspeitos; 138 foram confirmados, sendo 119 autóctones e 19 importados. Este número é muito alto se comparado com o mesmo período (entre as semanas epidemiológicas 27 e 52) em 2011, quando foram registrados 14 casos, e 2013, quando ocorreram 11”, explica Daniela.

As regiões que registraram casos positivos de dengue estão sendo trabalhadas por equipes da Divisão de Zoonoses, que realizam as chamadas operações de bloqueio. As ações são desenvolvidas para reduzir o risco de novos casos, com a remoção de criadouros do mosquito, orientação aos moradores e busca de outras pessoas com sintomas.

Porém, para evitar o avanço da dengue na cidade toda a população deve colaborar e adotar os hábitos preventivos e de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença e também da febre Chicungunya. A SES recomenda que as pessoas vistoriem suas residências pelo menos uma vez por semana. É preciso confirmar se não há nenhuma calha entupida, se não existem objetos espalhados pelo quintal e vasos de plantas que acumulem água da chuva. Caixas d’água devem estar bem vedadas e os vasos sanitários com pouco uso precisam ficar tampados.