Amar é cuidar! O amor verdadeiro passa pelo carinho e pelo cuidado com o outro

Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 08/07/2020 às 10:27
  • Atualizado 12/09/2022 às 10:27
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Uma das definições mais populares de amor diz que amar é pensar na felicidade e no bem-estar do outro, é estar atento para valorizar as pequenas oportunidades de contentamento do ser amado. E assim Maria Tereza Morales Dib, enfermeira, vem cuidando de sua família e cuidou dos seus pacientes por toda a sua trajetória profissional. “Eu pensava que sempre teria de cuidar do outro e nunca de mim, pois este último era um ato egoísta. Nem sei de onde veio essa crença, mas ela me acompanhou por um bom pedaço e foi no grupo terapêutico e na meditação do ProjetoEu que consegui entender e ressignificar esse pensamento que me atrapalhou por longos anos”, conta Tetê, como todos carinhosamente a conhecem.

Atualmente aposentada, ela mora com a filha Anna Lídia e no apartamento ao lado mora sua mãe, dona Anna, suas companheiras inseparáveis. Tetê relembra do dia em que entrou no ProjetoEu pela primeira vez. “Eu já conhecia, desde a inauguração, de ouvir falar, pois a Eliana, minha irmã, foi colega de colégio do Décio Moreno, proprietário do ProjetoEu. Só que nunca tinha tido a coragem de entrar de vez para esse mundo de acolhimento e carinho que nos encoraja e dá forças para sermos o nosso Eu em sua melhor versão”. Ela se recorda do momento exato de sua decisão: “subi na balança e o ponteiro parou nos 144 quilos. Tinha dores nos joelhos, artrose severa, esteatose hepática e não tinha fôlego para nada. Pensei… é agora! Preciso de ajuda”, e procurou o ProjetoEu. Em junho de 2017 ela passou pela porta da recepção disposta a mudar radicalmente de vida. Achou que a dieta fosse mais difícil, porém tirou de letra ficar sem o pão e sem o arroz. Mas não conseguia fazer muitos dos exercícios físicos propostos. “Nas caminhadas mesmo, andava uns metros e precisava descansar. Fui indo aos poucos. Na primeira vez que consegui dar uma volta completa na pista de caminhada… foi uma festa!”, lembra do acontecido e ri alto. Um riso de alegria genuína.

Mas os problemas começaram a aparecer. Dona Anna caiu e quebrou o fêmur. Tetê pensou em desistir de tudo, em parar os cuidados com seu corpo, suas emoções e sentimentos… e jogar a toalha. “Nesse momento a equipe do ProjetoEu foi de fundamental importância em minha vida, pois não só não me deixaram desistir, como me apoiaram de um jeito tão especial e carinhoso que me emociono só de lembrar”, diz ela.

Com o suporte dessa equipe maravilhosa e com o apoio das pessoas com quem convivia em um centro espiritual, conseguiu ultrapassar essa tormenta. “Em seis meses fui fazer exames de rotina e a esteatose já não existia mais no meu fígado”, comemora.

Outro dia marcante na vida de Tetê foi quando ela conseguiu subir todos os inúmeros degraus do centro espírita, que dão acesso à sala onde acontecem as reuniões. “Eu nunca conseguia subir. Demorava muito tempo e ficava extremamente cansada. Depois eles até reformaram lá para instalar um elevador e me haviam dado uma cópia da chave da porta que dava acesso a ele. No dia em que consegui subir as escadas, rapidamente e toda lépida e fagueira, fizeram uma cerimônia de devolução das chaves que foi sensacional. Fiquei muito feliz e comovida com o reconhecimento”, fala.

Outra questão bacana foram as visitas que Tetê fazia ao seu cardiologista. “Quando comecei a emagrecer, os picos de pressão foram diminuindo e o médico me pediu para ir na consulta a cada três meses para que ele pudesse adaptar a dose do medicamento. Foi uma vitória também”.

Hoje, Tetê está 49 quilos mais leve e inúmeros quilos mais feliz. Basta olhar a foto de uma de suas antigas calças! Tomou posse da sua essência e falta pouco para conseguir mudar de fase e incluir novos itens em sua dieta. “Pensei que não fosse conseguir em meio à essa quarentena, mas o ProjetoEu se adaptou tão bem e tão rapidamente à versão on-line que quase nem percebi a transição. Sinto somente falta do grupo presencial, de estar com os amigos que fiz ao longo destes três anos, amigos do coração, tanto clientes quanto equipe. Sinto que formamos uma irmandade que busca somente o bem do outro, sem nos esquecermos do nosso próprio! Afinal, somos todos iguais nesse processo de busca (e encontro) da melhor versão de nós mesmos”, finaliza.