Primeiro ano da administração Pannunzio tem a pior gestão fiscal desde 2008, aponta Firjan

Primeiro ano da administração Pannunzio tem a pior gestão fiscal desde 2008, aponta Firjan Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 22/06/2015 às 21:48
  • Atualizado 12/09/2022 às 21:48
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O primeiro ano da administração de Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) teve a pior gestão fiscal de Sorocaba desde 2008. Os dados são da Firjan (Federação da Indústria do Rio de Janeiro) e foram divulgados no final da semana passada, através do índice Firjan de Gestão Fiscal.

O Índice FIRJAN de Gestão Fiscal 2015 – ano de referência 2013 – avaliou a situação fiscal de 5.243 municípios, onde vivem 191.256.137 pessoas – 96,5% da população brasileira. Sorocaba ficou com a 52º melhor gestão fiscal do estado de São Paulo e a 251º do Brasil, bem abaixo de 2012, quando ocupava a 4º posição no estado e a 15º no Brasil.

Os dados do ano passado ainda são desfavoráveis com relação aos alcançados em 2011, 2010, 2009, 2007 e 2006, quando o índice passou a ser medido. Apenas em 2008 o índice é mais negativo para a cidade.

Apenas no componente “Receita Própria” a cidade recebeu conceito A, superior a 0,8. Nos componentes “Gasto com Pessoal”, “Liquidez” e “Custo da Dívida” a cidade recebeu conceito B, entre 0,6 e 0,8. A cidade, porém, sofreu no componente “Investimento”, que recebeu conceito D, com apenas 0,33 de nota.

No ranking, liderado no estado por Indaiatuba, Sorocaba está entre as cidades de Jundiaí e Votuporanga.

 

Sobre o índice

De acordo com a Firjan, o índice é uma ferramenta de controle social que tem como objetivo estimular a cultura da responsabilidade administrativa, possibilitando maior aprimoramento da gestão fiscal dos municípios, bem como o aperfeiçoamento das decisões dos gestores públicos quanto à alocação dos recursos. “Lançado em 2012, o IFGF traz o debate sobre um tema de grande importância para o país: a forma como os tributos pagos pela sociedade são administrados pelas prefeituras. O índice é construído a partir dos resultados fiscais das próprias prefeituras – informações de declaração obrigatória e disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN)”, diz a entidade.

A Prefeitura de Sorocaba foi questionada sobre como vê o índice e se concordava com os números. A municipalidade também foi questionada sobre a questão “Investimentos”, que recebeu a nota mais baixa e impulsionou a cidade de forma negativa no estudo. Nossos questionamentos não foram respondidos até a publicação desta reportagem.