Campanha da Fraternidade 2015 será discutida em audiência pública na Câmara Municipal

Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 25/03/2015 às 12:37
  • Atualizado 12/09/2022 às 12:37
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Por iniciativa dos vereadores Anselmo Neto (PP), Carlos Leite (PT) e Helio Godoy (PSD), autoridades civis e eclesiásticas irão debater as relações entre “Igreja e Sociedade”

 

A Campanha da Fraternidade 2015, que tem como lema “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, será discutida em audiência pública na Câmara Municipal de Sorocaba a ser realizada na quarta-feira, 25, a partir das 19 horas, por iniciativa dos vereadores Helio Godoy (PSD), Anselmo Neto (PP) e Carlos Leite (PT). Aberta ao público em geral, independente de credo religioso, a audiência pública irá debater temas cruciais da sociedade, com a participação de autoridades civis e eclesiásticas, e será transmitida ao vivo pela TV Legislativa, Canal 6 da NET.

A Campanha da Fraternidade é desenvolvida anualmente pela CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), por ocasião da “Quaresma”, tempo litúrgico que se inicia na Quarta-Feira de Cinzas e se prolonga até a Páscoa. A campanha surgiu no município de Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, no início da década de 60, quando a comunidade católica local iniciou uma campanha de arrecadação de mantimentos, como ovos, galinhas e hortaliças, que eram vendidos na feira e o dinheiro arrecadado era usado na compra de colchões e redes para famílias carentes.

Em 1964, a CNBB encampou o movimento, realizando oficialmente, em nível nacional, a primeira Campanha da Fraternidade. Como observam os vereadores Anselmo Neto, Carlos Leite e Helio Godoy, a cada ano a campanha discute um tema de grande importância social, buscando envolver toda a sociedade e não apenas os católicos. Educação, trabalho, moradia, meio ambiente, fome e drogas foram alguns dos temas discutidos pela Campanha da Fraternidade ao longo dos anos.

Em Sorocaba, o texto-base da Campanha da Fraternidade 2015 foi lançado no dia 14 de fevereiro último pelo arcebispo metropolitano Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues. O texto discute questões atuais, como a mudança do perfil demográfico das famílias, com a redução do número de filhos, o “consumo devastador de drogas” e o aumento da criminalidade, com a ocorrência de mais de 50 mil homicídios anuais, entre outros temas.