Sorocaba registra 26 casos de dengue e 28 de chikungunya no ano

Sorocaba registra 26 casos de dengue e 28 de chikungunya no ano Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 05/10/2018 às 19:46
  • Atualizado 12/09/2022 às 19:46
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A Prefeitura de Sorocaba divulgou nesta semana os dados epidemiológicos de 2018 da cidade. O alerta, em virtude da chegada do período de chuva e o aumento do número de casos, mostrou que a cidade teve 26 pessoas contaminadas pela dengue e 28 pela chikungunya, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

A secretária da Saúde, Dra. Marina Elaine Pereira, comentou a importância do envolvimento da população no combate ao mosquito. “Queremos nos antecipar com a missão de promover a prevenção e conscientização à população para que no futuro não precisemos remediar, como foi o caso da epidemia de dengue em 2015”, salientou a secretária. Ela apresentou os trabalhos realizados pela Zoonoses e os dados epidemiológicos das arboviroses (dengue, chikungunya, febre amarela e zika) à imprensa.

Na primeira parte da apresentação, a médica e gestora da Vigilância em Saúde, Priscila Helena dos Santos, explicou a parte epidemiológica das quatro doenças com informações sobre os sintomas, cenário nacional, estadual e local, dados históricos e número de casos. Até o dia 2 de outubro, Sorocaba registrou 26 casos de dengue, sendo 22 autóctones e quatro importados; 28 casos de chikungunya, sendo 26 casos autóctones e dois importados; cinco casos importados de febre amarela e nenhum caso de zika.

Segundo Priscila, a preocupação é sobre o crescente número de casos de chikungunya e por isso a população deve se alertar para combater os criadouros. “A SES possui um olhar diferente para identificar a chikungunya, pois o diagnóstico pode ser confundido com a dengue. Para que possamos apurar de forma eficiente, fizemos compra de kits laboratoriais, pois o Estado não fornece”, explica.

Em continuidade à apresentação, a bióloga e supervisora da Zoonoses, Juliana Mome, apresentou todas os trabalhos realizados pelo setor, como a Avaliação de Densidade Larvária (ADL), remoção e bloqueio de criadouros, visita casa a casa, entre outros. “A Divisão de Zoonoses trabalha todos os dias do ano. Muitas pessoas pensam que o nosso setor atua apenas no verão, mas o trabalho é feito de forma empenhada o tempo inteiro. Mas só o nosso trabalho não é o suficiente, precisamos da conscientização da população para eliminar os criadouros”, salienta a bióloga.