Região Metropolitana, Universidade Federal e curso para prefeitos são prioridades para Vitor Lippi

A Região Metropolitana, a universidade federal de Sorocaba e um curso para prefeitos, além de questões voltadas ao Meio Ambiente nortearão a legislatura de Vitor Lippi, que iniciará a partir de janeiro os trabalhos em Brasília.

“Agora terei uma agenda nova e diferenciada. Eu já tenho algumas definições de temas que vou trabalhar. Primeiro será com relação a Região Metropolitana de Sorocaba e que não pode ser apenar uma marca. Eu serei muito atuante em torno desse tema que é muito importante para todos nós”, disse. “Vou tratar também do desenvolvimento regional. A ideia é criar núcleos de desenvolvimento regional, com pessoas que possam trabalhar o desenvolvimento. As universidades poderão fazer esse trabalho. A ideia é engajar as universidades nesse trabalho. Assim nós vamos aproveitar os trabalhos feitos nas cidades para ajudar no desenvolvimento das regiões. Eu acredito muito e é um dos projetos que vou levar para Brasília”, diz.

“Outro projeto meu, é criar a Universidade Federal de Sorocaba. Nós temos a aqui a Universidade Federal de São Carlos, que ajudei trazer para a cidade junto com a deputada Iara Bernardi. É uma universidade muito boa e uma das mais importantes do Brasil. Mas o problema é que qualquer decisão tem que ser tomada ocorre a trezentos quilômetros daqui. A gente acha que a reitoria e diretoria devem ficar aqui. Sorocaba merece isso pela importância que tem. Nós vamos trabalhar para que a Universidade de São Carlos seja transformada na Universidade Federal de Sorocaba”, reforça. “A gente pretende levar como proposta para Brasília é a questão do Meio Ambiente. Nunca se produziu tanto, mas nunca se poluiu tanto, também”, alerta. “Tem muitas outras propostas que envolvem as nossas legislatura e uma delas e criação do curso para prefeito. Tem curso para tudo, menos para prefeito, que é um dos maiores desafios do Brasil. É uma maneira da gente ter prefeitura com maiores resultados e com o mesmo dinheiro que temos hoje”, relata.

Lippi, que recebeu mais de 176 mil votos, sendo 111 mil só de Sorocaba, também comentou sobre as preocupações com relação a eleição. “Eu esperava que uma parte da população votasse e isso aconteceu, felizmente. Mas eu tinha uma preocupação. Quando eu deixei a prefeitura nós tínhamos uma avaliação de 80%. Eu fiquei um ano como presidente do Parque Tecnológico, quando fui convidado pelo Governador Geraldo Alckmin de representar Sorocaba em Brasília. Foi aí que sete vereadores na Câmara, começaram a criar CPIs sem parar. Era uma atrás da outra para criar um desgaste na minha imagem e isso foi muito dura para mim. Fizemos mais de setecentas obras, então era normal que algum problema ocorre. Eu até queria esclarecer a população que todas as CPIs foram esquivadas pelo Ministério Público porque não tinha nenhuma irregularidade e não houve prejuízo ao erário público. Eu tive problemas que são naturais, o que não significa que houve má fé ou má administração. É o jogo político, que é meio maldoso”, continua sobre o tema. “Tinha preocupação também com relação ao trabalho da região, que não era muito conhecido, mas aí a dobradinha com a Maria Lúcia me ajudou muito. Só posso retribuir fazendo o melhor trabalho possível”, complementa.

Para finalizar, o ex-prefeito comentou a performance do partido em Sorocaba e agradeceu os votos da Zona Norte. “Ninguém ganha uma eleição apenas porque fez uma boa campanha. Se fosse assim, só rico vencia eleição. É um processo que estamos fazendo há muito tempo. Primeiro você precisa ter prestígio, ser conhecido. Mas outro fator fundamental, além do excelente trabalho, é a união. Nossas campanhas foram integradas e que trouxeram esses bons resultados. Essas vitórias demostraram as forças do PSDB em Sorocaba. A Zona Norte me entusiasma muito. Fico muito feliz pelo desenvolvimento da Zona Norte e com a retribuição da população com os votos que consegui. Gostaria de dizer à todas da região que contem comigo”, termina.