CPI do Saae ouvirá ex-diretor jurídico da autarquia, Diógenes Brotas

Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 19/03/2015 às 16:41
  • Atualizado 12/09/2022 às 16:41
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Os vereadores membros da CPI do Saae (CPI 008/2014), presidida pelo vereador Carlos Leite (PT), ouvirão na manhã da sexta-feira (20) o ex-diretor jurídico do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, Diógenes Brotas, para dirimir as centenas de dúvidas que pairam sobre as relações entre o Saae, as empresas que formam o Valo de Oxidação do Éden, e a ECL Engenharia. A oitiva começará às 9 horas da manhã.

“Queremos ouvir o doutor Diógenes para saber sobre os avanços que houve nas investigações sobre as obras que a ECL fez em Sorocaba, e as que deixou de fazer, bem como sobre as responsabilidades por pagamentos feitos a mais pelo Saae em relação aos serviços que não foram efetivamente prestados. Ora, o Poder Público só pode pagar por serviços feitos, sem fazer adiantamentos. E o que vemos foi isso: o pagamento a mais por serviços não prestados, e o pior, pagamento esse confessado pelo Saae”, diz o vereador Carlos Leite.

Desde a abertura desta segunda Comissão Parlamentar de Inquérito, os vereadores têm analisado as mais de 2 mil páginas de documentos que foram fornecidos pela ECL, e trazem denúncias sérias sobre contratos descumpridos, pagamentos não realizados, e cobranças de valores pagos a mais por parte do Poder Público.

No dia 1º de Dezembro de 2014, vereadores da CPI viajaram até Brasília por determinação judicial, para ouvir o diretor-presidente da ECL Engenharia e Construções, Sabino Freitas Corrêa. Na ocasião, o diretor da ECL disse que houve um acordo para realização das obras de implantação da casa de bombas para abastecimento da Toyota, e que os serviços seriam pagos mediante a celebração de um termo aditivo futuro. O Saae alega que a ECL Engenharia teria recebido cerca de R$ 10 milhões de reais a mais em relação aos serviços que teriam sido efetivamente prestados. A empresa nega.