Contrato da merenda é questionado por vereador

Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 09/01/2015 às 14:58
  • Atualizado 30/09/2022 às 14:58
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O vereador Carlos Leite (PT) utilizou a tribuna da Câmara Municipal durante a sessão desta quinta-feira (05) para denunciar o que, em seu entender, foi no mínimo o extravio de documentos por parte da Administração municipal, no caso da escolha da empresa que prestaria o serviço emergencial de preparo e distribuição de merenda escolar. O documento poderia demonstrar a contratação de empresa quase R$ 7 milhões mais cara.

O contrato emergencial foi firmado com a empresa Apetece no valor de quase R$ 44,9 milhões por 100 dias letivos, mas outra empresa, a Coelfer Ltda., do Grupo Angá Alimentação e Serviços, teria manifestado interesse e oferecido valor de R$ 38 milhões para o mesmo serviço, cerca de R$ 6,8 milhões mais barato.

A Prefeitura respondeu requerimento do vereador Carlos Leite em 18 de março dizendo não ter encontrado nenhum pedido da empresa “Coelfer” para participar do certame.

Contudo, o vereador exibiu no plenário ofício da empresa, protocolado no dia 28 de janeiro deste ano, no protocolo de licitação e contratos, colocando-se à disposição do município para participar do processo emergencial.

“Ora, como pode a Prefeitura nos dizer não ter encontrado nenhum documento da empresa Coelfer, que fez uma proposta de quase R$ 7 milhões a menos para prestar o mesmo serviço? Isso é um absurdo, uma desorganização. Aparentemente, a Prefeitura escolheu uma empresa mais cara para fornecer o mesmo serviço, e agora terá de nos explicar o motivo”, diz o vereador Carlos Leite.

Vale ressaltar que o assunto foi publicado pelo Jornal Z Norte com exclusividade assim que o contrato da merenda foi assinado em 02 de fevereiro deste ano.