APAS projeta crescimento de 5% nas vendas para a Festa Junina

APAS projeta crescimento de 5% nas vendas para a Festa Junina Imagem por Jornal Zona Norte e Texto por Jornal Zona Norte
  • 24/06/2014 às 12:07
  • Atualizado 12/09/2022 às 12:07
Compartilhe:

Tempo de leitura: 00:00

Concorrência garantirá estabilidade nos preços dos supermercados

 

O setor supermercadista deve ter um aumento de 5% nas vendas nos meses de junho e julho, quando são realizadas as festas juninas, típicas desta época do ano. A informação é do departamento de Economia e Pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS). O crescimento varia de item para item mas, de modo geral, os produtos relacionados diretamente à festa junina, como amendoim, milho para pipoca, canjica, milho, quentão, vinho quente, pinhão, ente outros, vão crescer ainda mais, em torno de 10% a 15%.

Contribuem para o bom desempenho do setor o efeito sazonal causado pelas festas juninas e o maior fluxo de consumidores nas lojas, que impulsionam a comercialização de outros produtos, como carnes, queijos e bebidas em geral. Com o clima mais frio, a venda de vinhos também é impactada positivamente. Aliado a isto, a decoração atrativa e o modo de exposição dos produtos, somados ao clima festivo da data, proporcionam um ambiente favorável para a realização das compras.

Para a indústria de alimentos diretamente relacionada às festas juninas, as vendas de junho e julho representam parcela significativa na comercialização anual dos produtos, por isso investe em decoração e exposição nos supermercados para atrair os consumidores. O período de festas é uma boa oportunidade para lançamento de produtos, ações promocionais e degustações, que alavancam as vendas neste período do ano.

 

Preços

De acordo com a APAS, apesar do aumento na procura dos produtos, os consumidores não serão surpreendidos com a elevação nos preços, diante da concorrência entre as empresas de produtos típicos das festas juninas. Os ganhos de eficiência e de produtividade possibilitam preços mais competitivos para os consumidores, uma vez que os supermercados podem negociar os preços junto à indústria, contribuindo para um comportamento mais estável dos preços em relação a 2013”.